A Família apaeana marcou presença no centro de Mantena neste sábado, dia 26 de agosto, com o objetivo de chamar a atenção da comunidade para a causa da pessoa com deficiência. Foi realizada uma blitz educativa, com o apoio da Polícia Militar e distribuição de panfletos aos motoristas, motociclistas e pedestres que circulavam pelo centro da cidade.
A proposta da panfletagem foi apresentar à comunidade os serviços oferecidos pela APAE e as atitudes necessárias para efetivar a inclusão da pessoa com deficiência. O propósito central desta iniciativa foi mostrar que cada cidadão pode e deve contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência e isso não é uma tarefa apenas das famílias ou dos profissionais que trabalham nesta área, é uma tarefa de toda a sociedade.
Os serviços oferecidos pela APAE são:
Além destes serviços a divulgação apontou as 10 atitudes para inclusão:
- Use o termo correto: “Pessoa com deficiência”. Jamais utilizar termos pejorativos ou depreciativos como “deficiente”, “inválido”, “excepcional”, “incapaz”, etc.
- Trate-a com respeito e consideração. Se for uma criança, trate-a como criança. Se for adolescente, trate-a como adolescente, e se for uma pessoa adulta, trate-a como tal.
- Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência. Não a ignore. Cumprimente e despeça-se dela normalmente, como faria com qualquer pessoa.
- Não superproteja a pessoa com deficiência. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário.
- Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência intelectual levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.
- Ao falar com um cadeirante não se apoie em sua cadeira e se possível tente se sentar para que seus olhos e os dela fiquem no mesmo nível.
- Lembre-se sempre de virar a cadeira de frente para quem está falando para que a pessoa com deficiência sempre participe da conversa.
- Se a pessoa for uma criança, oriente a família e ajude a encaminhá-la para a escola, para programas de reabilitação, se for o caso, e para outras oportunidades de inclusão e participação. A criança deve brincar e interagir com outras crianças e com os adultos. Isso ajuda o seu desenvolvimento.
- Se souber de uma pessoa com deficiência que vive sozinha, isolada, convide-a para passear, para estabelecer contatos e fazer novas amizades; se for o caso, ajude-a a encontrar um trabalho.
- Possibilite a participação da pessoa com deficiência nas atividades comunitárias pelas quais tenha preferência, informando-a sobre reuniões, festas e atividades religiosas, além de outras atividades como excursões, esportes, teatro e música.
Com estas informações todos os cidadãos estão convocados a buscar uma forma de contribuir para identificar as necessidades das pessoas com deficiência de nossa comunidade e cumprir seu papel para que estas pessoas sejam cada vez mais respeitadas em sua dignidade e em seus direitos.
Em nome de todas as pessoas com Deficiência agradecemos à Polícia Militar pelo apoio e empenho nesta causa e a todos os cidadãos que se comprometeram a compartilhar esta tarefa, pois juntos poderemos construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva e sem discriminação.