Foi criada pela ONU, em 2017, o Dia Mundial do Autismo, a data, comemorada mundialmente em 2 de abril, tem a finalidade de conscientizar sobre os “Transtornos de Espectro Autista” – TEA e como lidar com eles.
A “Lei Berenice Piana”, Lei nº 12.764 de 2012, estabeleceu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo, regulamentada pelo Decreto nº 8.368, de 2014, que garante os direitos dos autistas e os equipara às pessoas com deficiência. Diversos pontos turísticos são iluminados em azul, cor que simboliza o autismo.
O que há de conhecimento do espectro, a causa é genética, ainda não existe exames de sangue ou imagem que diagnostica o autismo. O diagnóstico hoje é 100% comportamental, mas há muitos estudos sobre isso, e em um futuro próximo espera-se esta conquista. Existem também causas ambientais, que podem ser intra ou fora do útero, mas que afetam e geram uma vulnerabilidade e uma chance maior da pessoa ter autismo. O índice tem aumentado muito, e estima-se que 1 criança em 44 tenha autismo. E no Brasil quase 2 milhões de pessoas estão dentro do espectro.
O autismo não tem cura, mas existem tratamentos com evidências científicas que melhoram muito os sintomas do espectro. A terapia ABA (Análise Comportamental Aplicada) é uma ciência cujas intervenções derivam dos princípios do comportamento e possui como objetivo aprimorar comportamentos socialmente relevantes.
Se uma criança apresenta características do espectro, é importante buscar ajuda, consultar um neuropediatra ou psiquiatra infantil, profissionais especializados para identificar e logo encaminhar para o tratamento. Quanto antes descobrir e tratar, melhores serão os resultados, e assim promover autonomia e independência à pessoa.
A conscientização do autismo é o primeiro passo para construirmos uma sociedade mais compreensiva e acolhedora para os autistas e seus cuidadores.